
"Onde estava todo esse dinheiro (desbloqueado para resgatar os bancos)? Estava muito bem guardado. Logo apareceu, de repente, para salvar o quê? Vidas? Não, os bancos! Marx nunca teve tanta razão como agora!"
Saramago acrescentou que “as piores conseqüências ainda não se manifestaram”.
Ao ser ouvido sobre o vínculo entre o tema de seu romance e a crise financeira, o escritor respondeu que “sempre estamos mais ou menos cegos, sobretudo, para o fundamental”.

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Conhecido pelo seu ateísmo e iberismo, é membro do Partido Comunista Português, foi diretor do Diário de Notícias e, em 1992, ajudou a fundar a Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC).
2 comentários:
Pensava eu com meus botões dia desses... Pra salvar bancos há dinheiro, mas pra matar a fome e as doenças do povo não tem.
Saramago é um gênio, e é bom que pessoas do "escalão" dele se pronunciem sobre esse tipo de absurdo.
Tem um meme lá no meu blog e eu te indiquei pra responder; mas só se vc quiser.
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