Nossa, passei o domingo inteiro de ressaca e as minhas costas ainda estão doendo por causa daquela maldita - mas tão divertida - van.
Entretanto, eu não poderia deixar de relatar algumas coisas que ocorreram nesse fim de semana.
Muitas coisas aconteceram! Eu poderia ficar um tempão aqui escrevendo sobre nossas aventuras - ou desventuras? - durante a viagem, mas, como eu sei que textos grandes assustam as pessoas e elas acabam não lendo, vou tentar ser o mais breve possível.
Bem, comecemos pelo fato de eu e Mari termos perdido o ônibus.
Pois é. Eu sabia que isso iria acabar acontecendo... Enfim, chegamos atrasada e tudo, mas - como sempre - tivemos outros retardatários, a começar por Arvo, que resolveu que seria uma boa idéia comprar um BigMc (!) segundos antes de partirmos ao infinito e além.
Como se não bastasse, quando o mesmo chega - com seu hambúrguer cheio de gordura trans/hidrogenada/seilá e carne moída - pronto para viajar, eis que o motorista vai comprar uma garrafa de dois litros de Coca-cola (maldito refrigerante imperialista!) que, inclusive, ele nem ofereceu pra gente.
Um detalhe: além da banda, Rêh, Mari, Tiburcio e o motorista, havia conosco a esposa do tio! Por que raios aquela tia estava lá?
Enfim, voltemos ao nosso assunto anterior.
Ficamos a viagem inteira sem ingerir álcool, o que é:
1) Ruim, porque a galera estava um tanto quanto... “Introvertida”.
2) Bom, porque, se eu bebesse, certo que acabaria estimulando minha bexiga e eu não estava a fim de ter que parar pra mijar com aquele bando de macho! – lembrando que Mari não bebe, logo, eu iria pagar o mico sozinha.
Não sei ao certo quantas horas passaram. Só sei que enquanto Mari dormia no meu colo e a van andava rumo a um caminho que – pra mim – era desconhecido, eu ouvia de tudo daqueles guris! Eles discutiam desde a relação até se o Guaíba é um rio, lagoa ou laguna.
Pra piorar, as únicas coisas que tínhamos a respeito do local do show eram o nome da rua e a informação de que a mesma – a rua São José – tinha uma sinaleira.
Vê se isso é informação que se dê pra quem vem de outra cidade! “A rua tem sinaleira!”, mas faz o favor de ver o nome da rua da esquina, corno!
Bom. Óbvio que a gente se perdeu. Então, paramos pra pedir informação pra uma tia! Aliás, eu amei aquela tia! Ela era legal e explicou tudo direitinho!
Bueno, chegamos ao lugar lá e, enquanto aguardávamos as coisas acontecerem, ficamos lá fora naquele frio do caralho, às margens do rio/lagoa/laguna Guaíba.
Um detalhe: conhecemos o “Xuxa” e eu vou terminar por aqui porque digitar sobre esse cidadão não tem graça! O relato tem que ser ao vivo e com imitações!
Mas chega de enrolação, vamos direto falar dos shows, sem esquecer uma observação bem relevante para essa magnífica história: o palco era podre e não se esqueçam disso! Dito isso, vamos em frente.
O show da Fused foi ruim porque, assim como o palco, os instrumentos cedidos pelo estabelecimento também não eram lá grandes coisas – o baterista e o Arvo que o digam!
Além disso, o vocalista era novo e, naturalmente, estava nervoso; os instrumentos estavam beirando à falência e – como se não bastasse – um dos microfones quase caiu na minha cabeça e uma das caixas de som quase avançou na Mari, em um ato de extrema grosseira por parte de um dos integrantes da banda.
O show do Módulo foi bom: várias pessoas sabiam as letras e deixaram o show bem animado. Ah, e eles tocaram uma música muito velha do Blink que fez com que eu me emocionasse - nem eu me lembrava do quanto curto Man Overboard!
A Fíver foi a terceira banda a se apresentar. Enquanto eles preparavam os instrumentos e tudo mais, eu fui até o outro ambiente – que era onde ficava as mesas de sinuca - comprar uma bala. Lá na fila conheci umas meninas e já fiz uma propaganda do show que estava por vir, ressaltando o quanto era importante que elas fossem ver já que era uma banda de Caxias e blá, blá, blá. Dei uma enrolada típica de advogado, na esperança de juntar pessoas para ver o show dos meninos.
Assim que eles começaram a tocar, foi bem tosco porque, definitivamente, não tinha gente! Só a Mari lá me esperando, sozinha.
Por uma graça divina, logo começou a chegar uma galera e foi aí que começou o melhor show da noite.
O meu dom da persuasão mais uma vez não falhou – amém! Amém! – e as gurias com quem eu conversei estavam lá vendo e curtindo o som da Fíver e, como se não bastasse, uma delas ainda deu um mosh! Sim! Um mosh com aquele palco podre e um bando de pinguço, e eu perdida aguardando o momento em que amorteceríamos sua queda com nossos braços *.*
A partir daí, a coisa só ficou mais doida: formou-se uma pseudo-roda-punk muito engraçada, com várias pessoas bêbadas sendo empurradas e outras tantas escorregando a ponto de cair! Foi legal e engraçado, principalmente pelo fato de ninguém ter se machucado e tal.
E pra acabar, parte do público, que já conhecia a banda, começou a gritar “Faiver! Faiver! Faiver!”.
Na volta, todos dormimos atirados uns nos outros.
Básico!
* * * * *
Muito bom! Muito bonito! Muito algre! Muito legal!
1) Parabéns aos meninos pelo show.
3) Ah, e o Guaíba é uma lagoa!
Dia 20, o show é em Caxias, lá no Aloha! Vê se larga de ser mané e vai!
2 comentários:
Nossa ess sim foi uma viagem e tanto, e um show e tanto :D agradeço demais cada min que passei cntg, pelo show dos guris que foi ótimo. E agora dia 20 tem show no Aloha e domingo Manara partiu? Beijosteamo
como é que eu perdi esse show?! meu deeeeeus que viagem hsaiuohsiuhsahuisaosaihsaiusahiuashs sério, certo que foi o show mais engraçado da vida! tu devia ter bebido e daí ter feito xixi na rua e ter caido um tombo, sério ashiuoasa ah, a rua da sinaleira foi ótima :x essa cidade deve ser realmente linda e com muitas ruas sem sinaleiras ashoiuhiasa
perdi essa aventura toda, mas dia 20 é nozes de novo aeae!
beijãooo :)
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