segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Cibele por Cibele...

Fulvy e Sila achando que eu sou insensível, e talz... Tudo bem, eu saio um pouco da minha máscara de ilusão e felicidades incontáveis...

Agora, EU quero falar de mim...
Tá certo que eu sou muito incompreensível, mas agora, tenho medo de começar a me entender...
Duvidável a afimação de que eu mudei muito a minha vida desde uma certa data...
Aliás, desde duas certas datas...
Não sou de falar de mim, nunca falei, sempre faço citações da vida dos outros, evito o assunto, e no fim, só a Fulvy mesmo consegue, nos últimos tempos, me fazer falar alguma coisa...
Mas, desde que desembarquei nesse lugar maluco que é a Gringolândia minha vida começou a mudar...
No começo pra melhor...
Depois pra melhor ainda, até que tive que fazer uma escolha...
E feita a escolha errada ou certa, depende do ponto de vista, começou a desmoronar meu castelo de cartas...
Dia 17 de maio minha vida mudou um pouco, achei que pra pior... Tive minhas dúvidas quanto a acreditar que um dia a sorte sorriria pra mim... Não devia, como sempre fiz, ter dúvidas... É a única situação em que me arrependo de ter duvidado...
Dia 23 de maio, eu pensei que tudo continuaria como estava, mas me enganei... Achei então que a vida poderia ser melhor ainda... Depois de tudo, pensei que tinha tomado um caminho que talvez tivesse sido precipitado, e então, acabei por rejeitar a verdadeira chance que um dia tive nas mãos, por uma causa que na verdade, acabou sendo um sonho no meio do nada...
Depois disso, acabei por decidir pelo caminho que mais arrependimento me trouxe em toda minha vida, e ao mesmo tempo, tirou um gande peso da minha consciência...
Não sei explicar porque, mas é assim...
Depois de uma decisão que em dois minutos me fez querer voltar atrás, aprendi que na verdade metade dos meus conceitos e princípios, ou a falta deles, estava completamente errado caso eu quisesse um dia conviver em uma qualquer sociedade civilizada...
E dessa forma nova de pensar, acabei por descobrir que não deveria ter mudado minha forma de pensamento, porque nesse caminho que havia eu escolhido, era meu antigo modo de vida que seria ideal...
Era tarde demais... Perdi a chance de fazer valer um modo mais humano de considerar as pessoas com minha atitude, e com a chance que tinha pela frente, logo vi que não poderia ter sentimentos de humanidade, porque, apesar de tudo, talvez, aquela criatura que estava à minha frente, não estivesse habituada a ter ao seu redor alguém que realmente fosse levá-la a sério, e considerá-la como alguém com sentimentos. A criatura que me ensinou a ser assim, agora estava longe...
E assim, não sabia mais o que fazer...
Deixei muito tempo passar, tomei decisões que fizeram tudo tomar rumos que na verdade eu não queria, e no fim...
Estou, como previsto em lei, sozinha, solitária, de alma, porque não resolve ter pessoas ao nosso redor que no fim das contas estão apenas ao nosso redor, mas não conosco...
E como nunca antes na minha vida, sinto que não era pra ser assim, não entendo porque assim a vida...
Sempre fui uma eterna solitária e nunca me impotei com isso, há pessoas que não se importam ainda, mas...
Agora, de alguma forma, eu me importo...
Sei que é difícil entender a sensação de perda, pincipalmente se é a perda do que na verdade nunca se possuiu...
A dor de perder algo que nunca foi realmente seu, que na verdade era só uma ilusão e nada mais, que nunca existiu, é maior que eu mesma media...
Estou eu aqui, em crise extrema, quase me matei no fim de semana, to com uma alergia desgraçada que a dermatologista alega ser psicológica, com uma dor no corpo todo que sai do fundo dos ossos do modo mais cruel, com dor nos olhos de tanto chorar durante dois dias e meio, mas pra falar a verdade...
Talvez...
Só talvez seja melhor que essas coisas fiquem escondidas comigo em algum lugar da minha alma, ente lembranças que eu queria que fossem felizes, mas que nem todas as pessoas conseguem compreender como felizes e mantê-las bem...

Enfim, não falarei mais dessas infantilidades e dramas, que no fim das contas, parecem muito piores que os da Fulvy, e me sinto imensamente triste em admitir, humilhantemente que, eu não sou tão forte quanto pensave, nem mesmo tão insensível, e logo concluo que, sou muito mais desprezível que minhas romantibobas amigas...

E assim, meio que pisoteada pela vida, compromento-me a não mais revelar essas coisas que fazem com que de certa forma eu me sinta muito mais humilhada do que já estou, porque nunca ninguém me fez passar pelo que passo ultimamente... E infelizmente, estou convicta de que, nada de mais tocante pode acontecer na vida deste pseudo-insensível...

Um comentário:

Ful disse...

Não tenha vergonha de sofrer, isso mostra que finalmente há um coração ai dentro, e tu escondeu ele da gente por um semestre e meio.