No plano, triângulo (também aceito como trilátero) é a figura geométrica que ocupa o espaço interno limitado por três linhas retas que concorrem, duas a duas, em três pontos diferentes formando três lados e três ângulos internos que somam 180°. No caso do meu triângulo, cada uma das linhas retas tinha um pessoa: eu, um Menino e uma Menina.
É.
E o mais interessante é que cada um sabia da existência do outro e estava tudo, aparentemente, bem - uma vez que eu tinha uma relação de fato com Ela e apenas um flerte com Ele. Mas aquele simples flerte foi suficiente para que o triângulo tivesse um fim. Presumia eu que a figura geométrica se tornaria uma reta que ligaria dois pontos - apenas eu e Ele - porém, três dias após o fim do meu "relacionamento" com Ela, acho que eu prefiro ser um ponto ligado ao nada.
É mais fácil e dói menos.
* * *
Eu disse pra que Ele me olhasse nos olhos... Ah, mas Ele não conseguiu, talvez não tivesse coragem - muleque idiota! Nem sei porque eu ainda insisto...
Hum, sei sim: eu gosto dele - fazer o que...
A Frustração ri de mim, mas o Arrependimento ainda não chegou. E nem vai chegar, são raras as vezes em que ele me visita; e se ameaça vir, eu o mando embora. Mas a Frustração já caminha comigo há algum tempo.
De qualquer forma, andar com a Frustração é sempre melhor que conviver com a Culpa. A Culpa fazia parte da minha relação com aquela menina, porque eu sentia que não estava conseguindo retribuir tudo de bom que Ela conseguia me dar e fazer sentir.
Foram vinte e seis dias muito bons, mas eles tinham que acabar. Sempre haveria um triângulo na nossa relação: se não fosse com um menino, seria com a Culpa. Eu não aguentava mais aquilo - e suponho que Ela também não.
Enfim, diz Ela que está tudo bem entre nós, mas sempre que eu penso nisso, senta do meu lado a tal da Frustração - maldita seja! - e me faz sentir uma imensa vulnerabilidade afetiva.
Eu vou dar um tempo até que Ela se ocupe com outras coisas, mas quero manter a amizade - se a vontade for recíproca, lógico. Mas acho que esse "tempo" não vai ser muito longo: a probabilidade de eu ver, hoje à noite, os dois na mesma festa é bem grande.
Já estou vendo o que vai acontecer: com o menino, não vai dar nada - e este vai virar a Frustração personificada - e a menina, vai rir de mim - só que dessa vez, como o Arrependimento.
Então, desta vez, o Arrependimento vai rir de mim e me dizer: "bem feito!".
Bueno, não vai estar errado, mas eu preferiria que ficasse em silêncio, obrigada.
* * *
É. Talvez seja mais fácil ser um ponto ligado ao nada.
É.
E o mais interessante é que cada um sabia da existência do outro e estava tudo, aparentemente, bem - uma vez que eu tinha uma relação de fato com Ela e apenas um flerte com Ele. Mas aquele simples flerte foi suficiente para que o triângulo tivesse um fim. Presumia eu que a figura geométrica se tornaria uma reta que ligaria dois pontos - apenas eu e Ele - porém, três dias após o fim do meu "relacionamento" com Ela, acho que eu prefiro ser um ponto ligado ao nada.
É mais fácil e dói menos.
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Eu disse pra que Ele me olhasse nos olhos... Ah, mas Ele não conseguiu, talvez não tivesse coragem - muleque idiota! Nem sei porque eu ainda insisto...
Hum, sei sim: eu gosto dele - fazer o que...
A Frustração ri de mim, mas o Arrependimento ainda não chegou. E nem vai chegar, são raras as vezes em que ele me visita; e se ameaça vir, eu o mando embora. Mas a Frustração já caminha comigo há algum tempo.
De qualquer forma, andar com a Frustração é sempre melhor que conviver com a Culpa. A Culpa fazia parte da minha relação com aquela menina, porque eu sentia que não estava conseguindo retribuir tudo de bom que Ela conseguia me dar e fazer sentir.
Foram vinte e seis dias muito bons, mas eles tinham que acabar. Sempre haveria um triângulo na nossa relação: se não fosse com um menino, seria com a Culpa. Eu não aguentava mais aquilo - e suponho que Ela também não.
Enfim, diz Ela que está tudo bem entre nós, mas sempre que eu penso nisso, senta do meu lado a tal da Frustração - maldita seja! - e me faz sentir uma imensa vulnerabilidade afetiva.
Eu vou dar um tempo até que Ela se ocupe com outras coisas, mas quero manter a amizade - se a vontade for recíproca, lógico. Mas acho que esse "tempo" não vai ser muito longo: a probabilidade de eu ver, hoje à noite, os dois na mesma festa é bem grande.
Já estou vendo o que vai acontecer: com o menino, não vai dar nada - e este vai virar a Frustração personificada - e a menina, vai rir de mim - só que dessa vez, como o Arrependimento.
Então, desta vez, o Arrependimento vai rir de mim e me dizer: "bem feito!".
Bueno, não vai estar errado, mas eu preferiria que ficasse em silêncio, obrigada.
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É. Talvez seja mais fácil ser um ponto ligado ao nada.
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